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Dreaming - Onde começa a realidade? - Parte 4


26 de fevereiro, Sábado, 19:42

Angeline saiu pelo banheiro, já tinha trocado de roupa e colocado as cinta liga, 

cor de rosa, agora ela vestia um roupão felpudo que tinha no banheiro. 
Marco estava na beira da cama com as duas taças de espumante na mão
 enquanto se virava e olhava Angeline dos pés a cabeça. Ela estava linda, 
e tudo o que ele queria era possuir ela ali mesmo o mais rápido que pudesse 
esse desejo queimava sua alma a tanto tempo que nem sabia como tinha esperado até
 agora, mas ele queria que ela também estivesse afim, ela quisesse tanto quanto ele, 
esperou pelo momento certo e o momento certo era aquele. Entregou a taça de cristal e
viu nos olhos dela o desejo e o amor que ele esperou detectar por tanto tempo. 

Angeline estava cada vez mais perto dele, e o espumante deu uma sensação boa em
sua garganta. Ela estava seminua embaixo do roupão e queria que ele soubesse disso.
Marco se aproximava dela beijando-a ferozmente, eles já não ligavam mais para as 
taças do espumante, foram deixadas de lado no chão mesmo. Ele a beijava como nunca 
antes seus corpos estavam próximos que cada um podia sentir quase que exatamente 
todo o relevo do corpo do outro, Angel queimava e queria mais e mais. Marco beijava o 
seu pescoço e foi descendo até encontrar a o roupão que o impedia de avançar, 
com delicadeza desamarrou o roupão com a ajuda de Angeline, deixou que caísse pelos
ombros dela, fazendo carinho na pele clara. Ele a admirou, estava linda com a lingerie 
rosa-shocking que ele tinha certeza foi escolhida com cuidado. Ele voltou a beija-la com 
firmeza e desejo, descia novamente pelo pescoço e cólo livres.
O clima foi esquentando cada vez mais e mais. Quando Marco estava a ponto de executar
o ato em si, nos momentos que ele parou para colocar a camisinha, uma dor terrível 
atingiu o peito de Angeline o que a fez gritar e em seguida perder a voz.

A quilômetros dali, Alejandro também gritava e não estava mais ereto.Catarina e Marco pensaram quase no mesmo instante “ Meu Deus o que eu fiz ? O que está acontecendo ?”

E exatamente 2 minutos depois da euforia do tesão e da dor, os corpos de Angeline e Alejandro caíram em transe, dormiram.

“Aquela tarde estava quase no fim e a Praia do Arpoador era o 
cenário perfeito para aquele encontro, as cartas trocadas eram tão misteriosas e 
excitantes que esse encontro não poderia esperar mais, Angeline sabia disso.
 Sabia, mas como ? Era ela, mas não era mais seu corpo, bom, na verdade até era,
mas era uma versão tão melhorada de si mesma que era fácil se confundir, 
mais peito, mais bunda, menos barriga, menos gordura, mais altura, mais cabelo, 
Angeline estava MARAVILHOSA.O pôr do sol se aproximava e com ele o horário do encontro, sentada nas pedras 
esperando Alejandro, com seu vestido cor de lavanda, as ondas batendo nas pedras 
eram como tic-tac do relógio e fazia seu sangue fervilhar.  - Oi. - Uma voz grave dizia esse cumprimento sem muito entusiasmo,
 mas parecia ofegante – Angeline, sou eu Alejandro.O corpo de Angeline recebeu o choque daquele som, que vinha esperando para ouvir
faz tempo. Apesar de seus músculos estarem retraídos de nervosismo, ela tentou 
se levantar o mais graciosamente que pode, apesar de quase falhar nessa missão. 
Ao virar para trás, o coração de Angeline parou e bateu o mais rápido possível ao mesmo tempo, 
era o ser mais lindo que conhecera, e o conhecera de outra situação, daquele sonho.  - Oi, Alejando, muito prazer. - disse embasbacada com a deliciosidade daquele corpo.  - Minhas cartas onde estão? Você gosta delas?  - Estão aqui. Elas são lindas, e seu eu gosto delas? Nossa espero ansiosamente todos os 
dias pelas próximas.  - Que b.om.  - Mas, de onde você me conhece? De onde você me viu ?  - Bom, isso é complicado de responder, prefiro dizer que o destino tem que nos aproximar 
– Angeline achou todo aquele papo lindo e sorriu, ele retribuiu o sorriso e cada vez mais,
 foi se aproximando...  - Isso é lindo. Mas, o motivo desse encontro seria qual ?  - Não, sei explicar, talvez o olhar carinhoso que você tem por mim, o frenesi que causo na sua pele quando te toco, a atração que nós sentimos um pelo outro nesse momento, o acelerar do coração, a quentura do corpo, o correr rápido do sangue na veia, a raiva causada pela partida, ou uma ação explicada somente pelos mais sábios e que nos explicam as atitudes que temos que tomar mesmo contra a nossa vontade.  - E que atitudes seriam essas ?- Ele estava estranho, de repente todo o ar leve que lhe rondava sumiu e com ele o sol, trazendo um pouco mais de trevas ao cenário e a sua expressão, ele se aproximou de mim, me abraçou e eu senti realmente o frenesi de que ele acabara de falar, quando ele me soltou me deixou de pernas bambas, pelo desejo que ele me causava.  - Eu te amo, mas desculpe. - E empurrou Angeline de encontro as pedras e ao mar.

Em dois quartos muito distantes, um de hotel e o outro de um casa, Alejandro e Angeline acordavam do desmaio gritando o nome um do outro com uma voz agoniante e lágrimas nos olhos

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