Todos os anos os planos são esses, não são?
Adquirir ou perder hábitos.
Começar algo novo.
Planejar viagens.
Se preparar para um novo emprego.
Juntar dinheiro para alguma coisa.
Eliminar uns quilos.
Eo meus anos não tem sido diferentes desses. Todo ano faço metas, promessas e compromissos, anoto tudo, janeiro planejo meu ano todo e a partir de fevereiro, começo a não cumprir nada.
É frustrante. Como eu já disse aqui algumas vezes, eu não sou a pessoa mais perseverante do mundo, mas algo que eu aprendi com a idade é que as coisas só mudam com a perseverança, com a mudança dos hábitos e, principalmente, quando eu me comprometo a fazer aquilo por mim.
Quando eu acho que o motivo pelo qual eu estou fazendo algo é forte o suficiente, eu vou até o fim. Posso falhar, mas meto a cara mesmo e persisto, mas isso aconteceu pouquíssimas vezes na minha vida.
Acho que a autoestima entre muito aí também, parece que fazer as coisas simplesmente por mim, nunca valeu a pena de verdade. Parece meio absurdo para quem não tem esse problema, mas é verdade. Eu que sempre fui carente, sempre colocava meus motivos em algo externo, parecia que fazer as coisas para mim nunca era motivo suficiente. É tipo você só arrumar a cama se for a visita na sua casa, você não faz aquilo por você, você não faz tanta questão assim, apesar de você se sentir bem em um ambiente arrumado e amar a sua cama arrumadinha, mas parece que fazer isso por você não é motivo suficiente, você faz isso por motivos externos. E eu sempre levei isso para qualquer coisa para minha vida.
Acho que a autoestima entre muito aí também, parece que fazer as coisas simplesmente por mim, nunca valeu a pena de verdade. Parece meio absurdo para quem não tem esse problema, mas é verdade. Eu que sempre fui carente, sempre colocava meus motivos em algo externo, parecia que fazer as coisas para mim nunca era motivo suficiente. É tipo você só arrumar a cama se for a visita na sua casa, você não faz aquilo por você, você não faz tanta questão assim, apesar de você se sentir bem em um ambiente arrumado e amar a sua cama arrumadinha, mas parece que fazer isso por você não é motivo suficiente, você faz isso por motivos externos. E eu sempre levei isso para qualquer coisa para minha vida.
Entender que é assim que funciona é uma coisa, mudar é outra.
Mas, apesar de na virada do dia 31/12/o-ano-que-n-deve-ser-nomeado para o dia 1/01/espero-que-melhore-pelo-menos-um-pouco, eu não ter ficado muito animada, com medo de tudo fosse apenas ladeira abaixo.
Eu decidi, seguir o conselho de Leonardo Di Caprio, ou melhor, Jack de Titanic (o filme mais assistido da minha vida) de "Fazer valer a pena".
Eu sozinha posso muito pouco no cenário mais amplo da sociedade, eu posso fazer a minha parte, para que pelo menos o mundo ao meu redor seja melhor. Fazer por onde meu ano ser bom, e além disso, escolher ver as coisas boas, as coisas sempre tem duas perspectivas, ou até mais, e na maioria das vezes tudo apenas depende do foco que é dado.
Então apesar de ter poucas metas e metas concretas, acho que os dois principais objetivos de 2017 para mim são:
1- Fazer as coisas acontecerem para mim. Entrar em ação de fato.
2- Olhar as coisas pelo prisma certo. Não focar no que seria pior, escolher ver o melhor.
Eu quero que meu ano seja melhor, e eu vou fazer ele ser ótimo para mim. E citando Tiririca, "Pior do que tá, não dá para ficar".
Comentários
Postar um comentário